domingo, 16 de setembro de 2012

MEIO AMBIENTE - Impacto Ambiental


Caracterização dos impactos ambientais da atividade mineral da Amazônia Ocidental
Os impactos ambientais mais significativos causados pela atividade mineira na Amazônia ocidental são os resultados da extração e beneficiamento de cassiterita, ou minério de estanho, o Estado do Amazonas e Rondônias; da extração de petróleo e gás natural no Estado do Amazonas; e dos garimpos de ouro e cassiterita na região.

• Impacto da extração de petróleo e gás natural no Estado do Amazonas

A extração de Petróleo e gás natural é realizada desde 1996, pela Petrobrás, na província petrolífera de Urucu, no Estado do Amazonas. Os impactos diretos apontados como os mais graves são dois: o desmatamento resultante da abertura de clareiras aonde se perfuram os poços e o manejo dos fluidos de perfuração e dos resíduos sólidos retirados dos poços. Nas  áreas de perfuração, o movimento de maquinaria pesada compactada o solo, o que tornará o depositados temporariamente em diques juntamente com os resíduos sólidos retirados da área de perfuração. Quando cheios, esses deques são "desaguados", isto é, o fluido que não evaporou é drenado e so sólidos são enterrados no próprio local. Essa prática de manejo de fluidos e resíduos sólidos não é a ideal por dificultar um futuro reflorestamento da área, já que os resíduos que contém elementos químicos. Além disso, esses componentes químicos poderiam vir a atingir o lençol freático. No momento a Petrobrás. Estuda outras possibilidades mais apropriadas de manejo de fluidos.

Como outros projetos de grandes escala, as operações em Urucu implicaram na construção de obras de infra-estrutura (construção de mini-refinaria, heliponto, estradas de acesso, base de apoio, polidutos para escoamento etc.).
Até o momento calcula-se que dos 514.500 há de área concedida, aproximadamente 500 hectares (0,01%) foram desmatados tanto para a construção de obras de infra-estrutura como para a exploração propriamente dita.

• Impacto da extração e beneficiamento de cassiterita em lavras industriais nos Estados do Amazonas e Rondônia

A cassiterita, ou minério de estanho, é explorado pela companhia Paranapanema nas minas do Pitinga, no Estado do Amazonas, e Bom Futuro, em Rondônia. A exploração desse minério. Que ocorre me jazidas do tipo aluvional e primário intemperizado, é feita através de lavra aluvionar. O processo de beneficiamento utilizado para a obtenção do concentrado de estanho é a concentração gravimétrica. Os principais impactos ambientais causados por esse tipo de procedimento são os desmatamentos; a alteração geomorfológica e a poluição física dos cursos d'água para produzir "alagamentos"necessários à atividades de exploração. Esses alagamentos também servem para suprir de água a usina de beneficiamento, que requer grandes quantidades de água para o processo de concentração gravimétrica. Tais alagamentos tem que ser drenados após o término da exploração naquele ponto, o que implica em rebaixamento das saleiras dos canais, transferência de rejeitos, etc.
No caso do Complexo Pitinga, calcula-se que 6% da área total concedida sofre impactos da ação antrópica: 0,08% são impactados pela atividade de lavra: 3,6% com reservatórios e bacias de decantação de rejeitos; e 1,7% com o conjunto habitacional e outras obras de infra-estrutura.

• Impactos ambientais da garimpagem de ouro

Grandes áreas da Amazônia ocidental têm sido exploradas por garimpeiros desde a década de 40. Embora o assunto tenha sido amplamente estudado, ainda é difícil quantificar os impactos provocados pela garimpagem de ouro na região devido ao caráter marginal da atividade. Os impactos mais significativos estão relacionados aos recursos hídricos. O lançamento de mercúrio, óleos e graxas nos cursos d'água; a remoção das margens  e encostas dos rios; a remoção de camadas dos leitos dos rios provocam poluição química da amálgama provoca a dispersão do mercúrio na atmosfera. A absorção do mercúrio, seja através da ingestão de peixes contaminados ou através de inalação, causa danos graves ao sistema nervoso humano. A remoção de camadas do solo para abertura de cavas e para a instalação de outras atividades que subsidiam o garimpo implica no desmatamento de mata ciliar, considerada vegetação de preservação permanente. Dentre todos os impactos produzidos pela atividades mineral na Amazônia Ocidental, os mais sérios são os produzidos pela atividades garimpeira, pois os processos produtivos utilizados são os mais agressivos ao meio ambiente; os impactos não são controlados ou corrigidos; e as  áreas degradadas são simplesmente abandonadas após o esgotamento das jazidas.

Área de Proteção e Preservação.


   Área de Preservação Permanente (APP) é, segundo o Código Florestal Brasileiro, toda área enquadrada nos artigos 2º e 3º da Lei nº4.771,[1] coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas.
A supressão total ou parcial de vegetação em área de preservação permanente requer prévia autorização do Poder Executivo Federal, e só pode ser autorizada em caso de necessidade, devidamente caracterizada em procedimento administrativo próprio, visando a execução de obras ou atividades de utilidade pública ou interesse social, e quando não houver alternativa técnica e locacional ao empreendimento proposto.


http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81rea_de_Preserva%C3%A7%C3%A3o_Permanente

Flora ( Adaptação, Evoluçao e extinção) ,Plantas Medicinais (finalidades ) e plantas


Flora
Em botânicaflora é o conjunto de táxons de plantas (geralmente, apenas as plantas verdes) características de uma região. É possível elaborar uma flora de gêneros, famílias ou, mais normalmente, espécies botânicas de um determinado local ou região.
A palavra flora é também utilizada para designar as obras que descrevem as espécies vegetais que ocorrem em determinado território ou região (por exemplo: Flora Brasiliensis e Flora Europaea).